A produção de aço à base de hidrogênio verde pode ser a opção mais barata para produzir aço com zero emissões em 2050, segundo levantamento da BloombergNEF.
O documento foi encomendado por um grupo de interessados na indústria do hidrogênio. Entre as empresas estão a Fortescue, mineradora australiana que possui um mega projeto em desenvolvimento para produção hidrogênio verde no Ceará.
O estudo aponta que o Brasil é um dos candidatos a receber siderúrgicas em busca de produção de aço com baixo teor de carbono a preço competitivo. O país, além de reservas de minério de ferro, conta com energia de base limpa e barata, como a hidrelétrica, o que poderia reduzir os custos do aço à base de hidrogênio verde.
O setor siderúrgico é o maior consumidor industrial de carvão, sendo responsável por 7% das emissões globais de carbono. Em 2022, o carvão foi responsável por 74% de toda a demanda de energia na indústria, seguido por eletricidade (14%) e gás natural (9%).
Segundo a BNEF, a produção de aço com hidrogênio poderia descarbonizar mais de 40% da produção global até 2050.

