A utilização mais consciente da energia, com o consumo de fontes limpas e de menor custo, virou rotina no Ceará. Em julho, o Estado ultrapassou a marca de 100 prédios da administração direta e equipamentos públicos de alta demanda abastecidos por fontes renováveis, alcançando até 30% de economia. Ao todo, 111 órgãos já operam por meio do Mercado Livre de Energia.
No último mês, a Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra) integrou ao novo sistema 11 escolas públicas de oito municípios, além de grandes unidades da rede estadual de saúde, como o Hospital Geral Dr. César Cals, o Hospital de Saúde Mental de Messejana, o Hospital Infantil Albert Sabin (prédio central e emergência), o Centro Pediátrico do Câncer e a Escola de Saúde Pública.
Com a migração, projeta-se uma economia superior a R$ 1 milhão por ano na manutenção dessas unidades, a partir de uma redução média de 23,8% nos custos com energia. “Nossa meta é chegar a 144 prédios e equipamentos abastecidos por fontes renováveis ao longo dos próximos meses. Ganha o Estado e ganham os cearenses, pois o Mercado Livre gera mais economia, previsibilidade orçamentária e sustentabilidade para a administração pública”, explica o secretário da Infraestrutura do Ceará, Hélio Winston Leitão.
Economia projetada
Na prática, as seguintes escolas passarão a ter redução nos custos com energia: EP Darcy Ribeiro (-26,98%), EP Professor Otávio Terceiro de Farias (-25,92%), FM Dona Júlia Alves Pessoa (-23,20%) e MTI Estado de Alagoas (-28,89%), em Fortaleza; EP Dr. José Alves da Silveira (-26,81%), em Quixeramobim; EP Dr. José Iran Gonçalves (-23,61%), em Várzea Alegre; EP Guiomar Belchior Aguiar (-26,20%), em Cariré; EP Maria Carmem Vieira Moreira (-25,89%), em Maracanaú; EP Monsenhor Expedito da Silveira (-27,05%), em Camocim; EP Monsenhor Luiz Ximenes Freire (-27,75%), em Santa Quitéria; e EP Raimundo Saraiva Coelho (-25,05%), localizada em Juazeiro do Norte, na região do Cariri.
Na saúde, a estimativa de economia contempla: o Hospital Geral César Cals (-17,54%), o Hospital de Saúde Mental de Messejana (-18,79%), a ala de emergência (-17,46%) e o prédio central do Hospital Infantil Albert Sabin (-18,33%); o Centro Pediátrico do Câncer (-18,23%) e a Escola de Saúde Pública do Ceará (-26,84%).

