O governador Elmano de Freitas participou, nesta terça-feira (13), da Reunião da Comissão Especial sobre Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). O chefe do Executivo Cearense exaltou a sanção do marco legal do hidrogênio de baixa emissão de carbono, Lei 14.948/24, com incentivos para desenvolver essa indústria pelos próximos cinco anos, começando em janeiro de 2025. A Lei foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, inclusive, durante visita ao estado do Ceará, em dia 5 de agosto.
O Ceará, dentro do Brasil, tem um dos maiores potenciais para a produção de hidrogênio verde (H2V), tendo assinado, até o momento, 39 memorandos sobre tema, e já tem seis pré-contratos com empresas, que devem iniciar em breve o seu processo de instalação no Porto do Pecém, que é sede do Hub de Hidrogênio Verde do Ceará, lançado pelo Governo do Estado em fevereiro de 2021 em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Federação das Indústrias do Ceará (Fiec). Três delas já possuem licenças ambiental e prévia já aprovadas.
“O projeto de lei aprovado não buscou apenas copiar um modelo: ele considerou que nós temos uma eficiência diferenciada em energia eólica no Nordeste e em outras regiões do país, e de energia solar”, destacou Elmano de Freitas.
A produção do hidrogênio verde com baixas emissões tem potencial para alavancar o processo de industrialização da região Nordeste. Elmano de Freitas, ao lado do governador do Piauí, Rafael Fonteles, participou do seminário “A Inserção do Hidrogênio na Matriz Energética Brasileira: Regulamentação e Projetos”, promovido pela Comissão Especial sobre Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde.
“Estamos falando, no caso do Ceará, de US$ 30 bilhões em investimentos nesse período com esses projetos. Queremos chegar a 2030 com a produção de um milhão de toneladas de hidrogênio verde no Ceará”, disse o governador. Um detalhe importante é que o estado ja produziu a sua primeira molécula de hidrogênio verde, em 2023.

