Na Terra da Luz, onde o sol é presença constante e símbolo de força, nasce também um compromisso que ilumina o presente e o futuro: preservar o meio ambiente. O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) decidiu transformar essa luz abundante em energia limpa, esperança e responsabilidade ambiental. Cada placa fotovoltaica instalada nos prédios do Judiciário é mais do que tecnologia e modernização, é um gesto concreto de cuidado com o planeta, a construção de um legado sustentável.
Atualmente, o Judiciário cearense já opera com energia limpa em dois Fóruns localizados no interior do estado, nas comarcas de Russas e Itapajé. Desde fevereiro de 2020, essas unidades vêm gerando energia suficiente para suprir integralmente suas demandas de consumo, além de contribuir parcialmente para o abastecimento energético de outras unidades.
Além de reduzir custos, a instalação desses sistemas contribui diretamente para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa, marcando um passo importante na transição energética global rumo a um futuro mais sustentável, que figura como uma das principais pautas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30).
IMPACTOS NO MEIO AMBIENTE
O sistema fotovoltaico utiliza a luz solar, uma fonte inesgotável e renovável, para gerar eletricidade mesmo em dias nublados. As placas solares instaladas nas unidades de Russas e Itapajé geraram 1.476.600 kWh de energia limpa até outubro deste ano. Essa produção evitou a emissão de 73,83 toneladas de dióxido de carbono (CO₂), o que equivale ao plantio de 3.515 árvores adultas.
A média mensal de geração é de 21.400 kWh, que abastece as unidades locais e beneficia outras comarcas com o excedente energético, como Aracati, Jaguaruana, Pentecoste, Umirim e Amontada, reforçando a eficiência do sistema e sua contribuição para a redução da pegada de carbono, conforme o Plano de Descarbonização do TJCE, que visa alcançar a neutralidade de carbono até 2030.


